Torres se tornou a segunda brasileira a receber uma indicação ao Oscar como Melhor Atriz

Fernanda Torres, 59 anos, mantém uma perspectiva realista sobre sua indicação ao Oscar 2025 de Melhor Atriz pelo filme “Ainda Estou Aqui“, dirigido por Walter Salles. Pouco antes do anúncio oficial dos indicados, nesta quinta-feira (23), a atriz comentou em uma entrevista ao programa de rádio Weekend, da BBC, que evita criar expectativas quanto às premiações.

“Eu odeio expectativas. Sou pessimista por natureza. O que vier, vou ficar feliz. Estou mais do que satisfeita com meu Globo de Ouro pesado na minha mala“, brincou, referindo-se ao prêmio que recebeu no início do mês pelo mesmo papel.

Apesar do entusiasmo dos fãs, a estrela afirmou que não mede seu sucesso pelas estatuetas que recebe. “Não meço a vida em termos de ganhar ou perder,” destacou ela. Além da indicação de Fernanda, “Ainda Estou Aqui” fez história ao ser indicado nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional.

A indicação ao maior prêmio do cinema americano reacende a expectativa que o Brasil viveu em 1999, quando a mãe de Fernanda, Fernanda Montenegro, 95 anos, foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação no filme “Central do Brasil“, também de Walter Salles.

Naquela ocasião, a veterana atriz não ganhou a estatueta, que foi para Gwyneth Paltrow por seu papel em “Shakespeare Apaixonado”.

“Ainda Estou Aqui” é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015. O filme conta a história de Eunice Paiva, mãe do escritor, que lutou por muitos anos por justiça para seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, que foi torturado e morto pela ditadura militar brasileira, sendo posteriormente considerado desaparecido pelo regime.

“O Último Azul”, dirigido por Gabriel Mascaro, está concorrendo ao prestigiado Urso de Ouro no Festival de Berlim 2025.

Elenco de “O Último Azul” conta com Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás e Adanilo • Divulgação

 

O filme é estrelado por Rodrigo Santoro e conta a história de Tereza, uma mulher de 77 anos que vive na Amazônia em um Brasil quase distópico. O governo decide transferir idosos para uma colônia habitacional para “desfrutar” seus últimos anos de vida, e Tereza embarca em uma jornada para realizar seu último desejo antes de seu exílio compulsório.

 

É o primeiro filme brasileiro a competir pelo Urso de Ouro desde 2020, quando “Todos os Mortos” foi selecionado. O Brasil já venceu o prêmio com “Central do Brasil” (1998) e “Tropa de Elite” (2008).

 

A produção da Disney, “Moana 2”, lançada em 2024, ultrapassou o marco do primeiro filme de 2016, que arrecadou US$ 643 milhões. A continuação da animação conseguiu alcançar a impressionante marca de US$ 1 bilhão em bilheteria global. Este é um feito notável, considerando que “Moana 2” é a terceira produção da Disney a atingir essa cifra em 2024, ficando atrás apenas de “Divertida Mente 2” (US$ 1,6 bilhão) e “Deadpool & Wolverine” (US$ 1,3 bilhão)

 

 

Sobre o que fala “Moana 2”?

Na trama, Moana viaja para os mares distantes depois de receber uma ligação inesperada de seus ancestrais.

 

“Moana 2” não só superou as expectativas, mas também quebrou diversos recordes. O filme conquistou a maior estreia de animação da história e se tornou a maior bilheteria de Ação de Graças nos Estados Unidos. Além disso, a produção ultrapassou a marca do primeiro filme de 2016, que arrecadou US$ 643 milhões, estabelecendo um novo patamar de sucesso para a Disney.