A partir da próxima segunda-feira (28), o Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) realiza a Semana do Teatro Oficina do Cuca – Setoca, que reúne a apresentação de espetáculos teatrais, show musical, além da exibição de documentário e longa-metragem. Com início no mês que marcaria mais um aniversário da professora Denise Chaves, que atuou na instituição por mais de 20 anos, a programação é dedicada à educadora e contará com uma série de homenagens.

A estreia do evento acontece na segunda-feira (28), a partir das 18h30, com a “Noite Denise Chaves de Artes”, idealizada pela coordenadora das oficinas de Teatro, Jacy Queiroz, com consultoria de Wanja Chaves, irmã da homenageada, e Danusa Santos, além de outros familiares e amigos. Entre as homenagens a serem prestadas, está a inauguração da Sala Denise Chaves (antiga sala 7B), que era o espaço de aula preferido da educadora; e da Exposição “Denise Chaves – Vida e Obra”, assinada pela designer Thayane Azevedo, com painel artístico de Cida Porto e Gabriele França. A exposição ficará aberta à visitação de segunda até a sexta-feira (02), das 18h30 às 20h30.

Ainda na “Noite Denise Chaves”, haverá a apresentação do espetáculo “Histórias Sopradas ao Vento”, com direção de Geovane Mascarenhas, e a exibição do documentário “Tia D e a sua arte do sensível”, também com direção de Mascarenhas e codireção de Rev Costa. A noite se encerra com a apresentação musical “Um Conto em Canto”, que traz no repertório canções de artistas admirados pela professora, como Caetano Veloso, Milton Nascimento, Chico Buarque, dentre outros. O show tem direção coletiva e participação de Carol Pereyr, Karol Freitas, Isa Roth, Jasley Ricardo e do pianista Caique Acauã. A classificação é livre.

Segundo Jacy Queiroz, a Setoca deste ano homenageia uma “encantada professora que por mais de duas décadas contribuiu de forma singular e definitiva na formação artística, social, emocional e humana para os fazedores iniciantes em Teatro”. A coordenadora acrescenta que todas as atrações foram idealizadas para “pensar, sorrir, para não mais esquecer, tudo isso em homenagem a Denise Chaves e a cada um que acredita no poder que a arte tem em nossas vidas”.

Ao todo, ocorrerão 23 espetáculos teatrais, que envolvem quase 500 alunos em cena e são abertos à comunidade. Para cada dia da programação, o público deve levar um tipo diferente de donativo a ser trocado pelo ingresso. Na segunda-feira, 1 kg de alimento não perecível (à livre escolha); terça, 2 pacotes de floco de milho; quarta, 2 pacotes de macarrão; na quinta-feira, 1 kg de açúcar; sexta, 1 kg de feijão; no sábado à tarde, 1 kg de arroz e, no sábado à noite, 1 kg de feijão. Os alimentos arrecadados serão destinados à comunidade carente de Feira de Santana, por meio de várias instituições contempladas. A ação social é promovida todos os anos pela Setoca.

Com clássicos do Teatro, a Semana também contará com a apresentação de espetáculos de Teatro Itinerante, que envolvem a técnica de dança-teatro; de curta e longa metragens, além de peças infantis. Andréia Fábia; Maristela Araújo; Zeus Oliveira; Lion Guimarães; Rose Irene Visitação; Kadu Fragoso; Geovane Mascarenhas; Ive-Anne Stanchi; Karina de Faria; e Roberto Salles assinam a direção de diferentes espetáculos.

SERVIÇO

O quê: Setoca – Semana do Teatro Oficina do Cuca

Quando:

• 28 de novembro a 01 de dezembro, a partir das 18h30;
• 02 dezembro, a partir das 20h;
• 03 de dezembro, a partir das 14h.

Onde: CUCA – Centro Universitário de Cultura e Artes

(Rua Conselheiro Franco, n. 66, Centro, Feira de Santana/BA)

Quanto: 1 kg de alimento não perecível (de acordo com o dia)

Fonte Acorda Cidade

Nem a chuva foi capaz de impedir o público do Afropunk Bahia de curtir a grade de atrações do primeiro dia de evento, realizado neste sábado (26) no Parque de Exposições de Salvador. Com dois palcos, “Agô” e “Gira”, o festival contou com apresentações de Margareth Menezes, Liniker, Masego, Yan Cloud, Emicida, Paulilo, Psirico e muito mais.

Com a mistura de ritmos e artistas, o festival de música preta ressaltou ancestralidade negra, luta antirracista e combate ao capacitismo, LGBTfóbia, sexismo, gordofóbia e ódio. O evento promoveu diversas ativações com marcas para que o público pudesse melhor aproveitar o espaço do Afropunk Bahia, além de oferecer inclusão e acessibilidade com rampas, espaço para pessoas com cadeiras de rodas no lounge, cardápio em braile e outro serviços disponíveis com a produção do evento para que todos pudessem curtir a noite de muita música.

O evento foi transmitido pela TV Globo e teve a presença de diversos artistas e criadores de conteúdo entre o público, como Urias, Pedro Ottoni, MC Tha, Spartakus e Melly.

O show de Margareth Menezes contou com a participação da Banda Didá, que juntas levaram ao palco do Afropunk um pouco do Carnaval soteropolitano, com grandes sucessos da cantora. Além de canções que marcaram época, como “Faraó”, Margareth apresentou a música “Terra Afefé”, composição dela e de Carlinhos Brown, lançada neste ano, que será o single da cantora na folia de 2023. 

Em seguida, no palco Gira, a apresentação ficou por conta de Liniker, ganhadora do Grammy Latino 2022 pelo álbum “Indigo Borboleta Anil”. A cantora chegou a se emocionar ao falar sobre a importância histórica para o Brasil por ser a primeira artista transgênero a ganhar um Grammy. Entre as músicas do seu mais recente trabalho, Liniker cantou “Psiu” e destacou a simbologia de cantá-la no evento. “É um orgulho cantar essa aqui porque essa música foi escrita aqui em Salvador em 2019”, declarou.

O cantor jamaicano-americano Masego levou o R&B e Soul para o Afropunk Bahia. Jogando flores para o público, o artista arriscou falar algumas frases em português e afirmou admirar artistas brasileiros, como Gal Costa e Gilberto Gil.

Foi cantando a música “É Tudo Pra Ontem” que Emicida deu início ao seu show no festival, momento em que também fez homenagem a Gal Costa e Erasmo Carlos. Durante sua apresentação, o rapper cantou músicas do seu álbum “Amarelo”, além de alguns outros sucessos da carreira. Levando surpresas ao Afropunk, Emicida desceu do palco para cantar pertinho do público, autografou o livro infantil “Amoras”, de sua autoria, para uma fã mirim e chamou Márcio Victor, da banda Psirico, para cantar a música “Firme e Forte”, um dos hinos do Carnaval de Salvador. 

Após sua participação no show de Emicida, foi a vez de Márcio Victor e Psirico arrastarem o público com muito swing e músicas de sucesso, além de levar ao palco religiosidade negra, com referências ao candomblé. 

A noite do festival ainda contou com shows de DJ Tamy, Performance Radiante e Nic Dias. O segundo dia do Afropunk Bahia acontece neste domingo (27), e entre as atrações da grande, o evento conta com Mart’nália, Baco Exu do Blues, Ludmilla, Àttooxxá e Karol Conká, entre outros. 

Fonte Bahia Notícias

Depois de ser hostilizado no jogo de estreia do Brasil, na Copa do Mundo do Catar, na quinta-feira (24), no Estádio Lusail (veja aqui), o cantor e compositor Gilberto Gil publicou em suas redes sociais um vídeo agradecendo pela corrente de solidariedade feita por amigos e fãs.

Na legenda, Gil disse: “Obrigado a todos pela corrente de solidariedade, aos amigos que ligaram e se manifestaram nas redes sociais. Amanhã estaremos torcendo pela seleção brasileira e por um Brasil sem ódio“. 

Gil, no vídeo, afirmou que a situação é o terceiro turno das Eleições 2022. “É o terceiro turno, na verdade, os inconformados querendo manter essa coisa do ódio, da agressividade”, falou. 

O vídeo que mostra o momento em que Gil e sua esposa, a empresária Flora Gil, foram xingados foi compartilhado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). 

Fonte Bahia Notícias