Roberta Nuñez Maia, dona da agência Puro Glamour, foi derrotada na Justiça após exigir que o apresentador Guilherme Torrigo Pallesi repassasse a ela 30% de seu salário como apresentador da Record. Guipa, como é conhecido, a acusava de ser omissa em suas funções por nunca ter viabilizado para ele nenhum trabalho publicitário por dois anos e também por praticar abusos contratuais. As informações são da Contigo.
A juíza Fabiana Tsuchiya, da 7ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, resolveu acatar as alegações do apresentador. Roberta foi chamada a atenção por ter ignorado, junto com seus advogados, o prazo estipulado pela Justiça para protocolarem a defesa. Eles entregaram suas alegações quase um mês após a data limite.
Tsuchiya entendeu que Guipa conseguiu comprovar que vinha sofrendo abusos contratuais por parte de Roberta, que não cumpriu com sua parte do acordo que firmaram em 2023.
“Os documentos juntados com a inicial comprovam a relação jurídica noticiada, bem como os fatos alegados demonstram a inércia da ré no cumprimento da obrigação, o que não foi impugnado. Assim, declaro rescindido o contrato de prestação de serviços firmado entre as partes sem onerosidade. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para o fim de declarar rescindido o contrato firmado entre as partes”, decretou a juíza.
Agora, Guipa não possui qualquer vínculo com a agência da empresária e não tem mais nenhuma obrigação de repassar qualquer valor em dinheiro para ela. Roberta também foi condenada a pagar os honorários dos advogados do apresentador.
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