
O ator Gabriel Falcão, que já foi protagonista de ‘Malhação’, compartilhou nas redes sociais um pouco da sua nova rotina como diplomata no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Ele, que tem 34 anos, compartilhou registros feitos em uma conferência entre países no Instituto Rio Branco.
“Uma semana na vida de um diplomata no IRBr”, escreveu ele na legenda de uma foto, na qual marcou os países Azerbaijão, Palestina, Armênia e São Tomé e Príncipe.
Gabriel revelou que fala inglês, francês, espanhol e um pouco de grego antigo, além disso, está aprendendo árabe. Ele ainda deu detalhes de como é a rotina no Instituto:
“Muito intensa. Além de estudarmos quatro idiomas estrangeiros, temos disciplinas instrumentais, conceituais e profissionalizantes, palestras temáticas e participação em eventos multilaterais”, disse.
O ator contou também da preparação para ser aprovado no concurso público de 2024 para diplomata no Palácio Itamaraty, em Brasília, com salário inicial de R$ 20,9 mil.
“Fui aprovado num tempo muito mais breve do que eu imaginava que seria. Eu estava me preparando para ficar cinco anos estudando. E cinco anos estudando, obviamente, eu não estava abrindo mão de tudo que eu já tinha construído em termos de carreira, de trajetória profissional e até mesmo acadêmica”, disse ele, ao canal do Nabuco CACD, no YouTube.
Gabriel disse também que o primeiro concurso, em 2023, foi feito de maneira ‘despretensiosa’ e quase passou. “Quando saiu o resultado, eu tinha passado em uma posição excelente. Aí eu disse: vou focar então. Tive dois meses para me preparar e estudei, seis, oito horas por dia. Fiquei na 48º posição. Não fui aprovado e fiquei muito perto”, contou.
Gabriel foi empossado no dia 24 de janeiro. Na época, ele compartilhou que ficou em 11º lugar, entre 8.825 candidatos. O concurso tinha apenas 37 vagas, com avaliações em diversas áreas, História Mundial, História do Brasil, Política Internacional, Economia, Geografia, Direito Brasileiro e Internacional, além de Português, Inglês e Francês/Espanhol.
“Não é exagero dizer que esse foi, de longe, o maior desafio da minha vida: mais de dois anos de dedicação, sacrifícios, incertezas, decisões difíceis, erros, percalços e angústias, mas, acima de tudo, muito aprendizado. Em primeiro lugar, sempre há tempo para fazer novas escolhas, mais maduras e mais conscientes do que se é e do que se quer; e, em segundo, nossas melhores escolhas são aquelas que não se baseiam no que é mais fácil, cômodo, seguro ou esperado, mas sim no que é mais significativo”, escreveu.
“Um dos grandes chanceleres da história recente da política externa brasileira disse uma vez que a melhor tradição do Itamaraty é saber se renovar. Aparentemente, estou no lugar certo”, completou.