O ex-BBB Felipe Prior se tornou réu em mais um processo pelo crime de estupro. Condenado por um abuso sexual cometido em 2014, o participante da 20ª edição do reality show da Globo se tornou réu novamente após a Justiça de São Paulo aceitar uma nova denúncia do Ministério Público contra ele.

De acordo com o g1, na última semana, o MP apresentou as alegações finais da denúncia oferecida em maio de 2023. O caso relatado pela vítima teria acontecido durante uma viagem em fevereiro de 2015, na cidade de Votuporanga, no interior de São Paulo, onde Prior forçou uma relação sexual com a vítima dentro de uma barraca.

“No dia dos fatos, o acusado passou a beijar e a passar as mãos pelo corpo da vítima quando estavam na piscina, na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca”, narra o MP.

A denúncia traz com detalhes a ação de Prior no dia do estupro. A vítima relata que chegou a negar a tentativa de relações sexuais no dia e não foi ouvida pelo ex-BBB, que a imobilizou e a penetrou sem consentimento.

“Na barraca onde a vítima dormia, sendo que a vítima estava de biquíni e o acusado de sunga, este foi rapidamente tirando sua roupa e forçou a cabeça da ofendida contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral, sendo que o pênis do acusado chegou a tocar na boca da vítima. A vítima imediatamente falou que não queria e empurrou o acusado. Contudo, aproveitando-se de sua força física, de seu peso e de seu tamanho, o acusado deitou a vítima e deitou-se sobre ela, colocando apressadamente uma camisinha no seu pênis. A ofendida disse não, que não iria transar com o acusado, sendo que ele não a ouvia e usou a força do peso do corpo dele, a configurar a violência, mantendo a ofendida imobilizada, para penetrar seu pênis na vagina da vítima, que sentiu dor, diante da total ausência de lubrificação.”

Nos argumentos, o MP informou que o réu tentou inverter a história afirmando que a vítima teria ficado enciumada por ter visto ele ficar com outra mulher no mesmo dia, e por isso inventou a história.

“Se ela quisesse inventar os fatos para prejudicar o réu, por ter se sentido enciumada, ela teria feito isso naquela oportunidade. “Inventar fatos tão graves, por razões tão banais, não parece condizer com a personalidade da vítima”, escreveu o promotor.

A defesa de Prior ainda não se manifestou sobre o caso.

Fonte Bahia Notícias

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